A
tortura é própria do homem. O combate contra a tortura também. A guerra é
própria do homem. O combate pela paz e pela justiça também. Miséria do homem: somente
os humanos podem ser desumanos. Grandeza do homem: somente eles podem –
e devem – tornar-se humanos. Anti-humanismo teórico: o homem não é mais que um
animal entre outros. Humanismo prático: cabe a nós fazer dele outra coisa. “Let
us make man”, dizia Hobbes. “Fazer bem o homem”, dizia Montaigne. Esse
humanismo não é uma religião, é uma moral. O homem não é nosso Deus; ele é
nossa tarefa.
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